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Territórios

                       Imaginários

Construo em minha mente territórios imaginários, tecendo conexões entre passado e o presente. 

​Vejo paisagens vazias, sem ninguém, sem limites precisos, territórios sem personalidade aparente. Desta  sensação resultou o mapa Terra de Ninguém, realizado em papel vegetal, com recortes de papel costurados manualmente, e sobreposições de camadas. Desta forma as transparências vão desaparecendo, tudo fica mais opaco, mais nebuloso. Este território não existe, ele forma a minha história.

Contrapondo-se a esta sensação de vazio, crio cadeias de montanhas no horizonte, através de desenhos com fita crepe. Montanhas, como a decifrar seus símbolos através dos recortes, colagens.

Visualizar um território imaginário, integrar vários mundos, depende do observador. Pode resultar em um retorno ao passado, com um caráter emotivo e afetivo  através de sensações imediatas, sentimentos de outra época, de magnetismo, empatia, paixão, dor, sofrimento... cada indivíduo tem dentro de si a sua própria paisagem.

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